Japan Hari: perfil do evento

terça-feira, 22 de abril de 2008



A idéia de um evento temático num parque de diversão sempre foi empolgante para quem é amante de cultura japonesa. Espera-se diversidade de atrações, diversão e organização, é claro.

Fui ao "Japan Hari" no sábado, primeiro dia do evento. Ao chegar encarei uma fila monstruosa e entrei no parque ansiosa para ver o palco principal, os horários dos eventos e um banner de programação do Hopi Hari em dia especial. Mas me enganei. Na entrada do parque há uma discreta decoração japonesa, não há informação visual sobre os eventos que aconteceriam no parque.

Mesmo assim, fui garimpar. Na frente do "Giranda Mundi" (roda gigante cartão-postal do parque - desativado) havia um palco cuja decoração lembrava a bandeira japonesa e um banner sobre as atrações naquele local porém, sem os horários, eu e muita gente, perderíamos os eventos sem sequer saber que eles aconteceram, aguardando em alguma fila para entrar nos brinquedos.

Passei na frente da famosa montanha-russa de madeira, a Montezum, e o que encontrei foi somente uma fila gigantesca, nada de temático no "Mistieri" (região do parque onde fica localizada a Montezum e o Ekatomb). Andando um pouco mais, no "Aribariba" encontramos um local de apresentação de Bon Odori, ainda vazio, indicando que o evento não aconteceria naquela hora.

Para assistir as apresentações tive que apurar o meu ouvido. Um aviso dado pela "Central de Comunicações Hopi Hari" avisava que os eventos estavam para começar, mas mesmo assim até agora me pergunto quando aconteceu o campeonato de Cosplay e o Animekê, já que não ouvi nada pelos megafones do parque e fiquei no local desde as 10h até as 20h.

Apesar da falta de informações, as apresentações que assisti valeram a pena. A primeira foi do grupo de karatê Kyokushin, com apresentações de luta e quebramento de telhas e gelo. Logo após, anunciaram o grupo de Bon Odori (ao som de Taikô), que convidou os visitantes do parque a aprenderem a dança folclórica japonesa que cultua e agradece a colheita.
A apresentação de Taikô por um grupo de jovens no "Giranda Mundi" foi simplesmente forte e impactante. Para quem não está acostumado com o som do Taikô, se encanta.

Para finalizar as apresentações, a Banda M'ai tocou no saloon alguns sucessos com novos arranjos e músicas próprias. A banda, formada por Natalie Hidemi (vocal), Anderson Ventura (guitarra), Leandro Cruz (baixo), Luciana Campos (bateria) e Denise Yamaoka (teclados), trouxe um repertório romântico, com algumas baladas. Infelizmente, poucas pessoas encontraram a informação certa de que tocariam no Saloon no fim da tarde.

A organização "Yamato" do evento decepcionou, já que não encontrei comidinhas japonesas nem outras atrações previstas, como o cosplay. Não tinha muita gente fantasiada, mas encontrei um grupo que atingiu com perfeição a semelhança aos seus personagens, como pode ser visto nas fotos do evento.

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