hi gaijin!

sábado, 15 de março de 2008

Isto é uma apresentação.
Nada que está postado aqui deve ser levado (muito) a sério. ;)!
Em breve, esse domínio será um novo espaço para entretenimento e cultura na rede.
O blog é feito por duas estudantes de jornalismo que, a partir do mural "Gaijin", tiveram a idéia: "por que não expandir nossas matérias e experiências sobre o assunto?"


Seguem abaixo os nossos perfis e afinidades com o Japão:

Marília Calábria, 21 anos: comedora compulsiva de sashimi de atum, tofu, tempurá e shitake, quando criança queria cabelo da Sailor Júpiter e ter nascido há mais tempo para ter visto todos os capítulos do Nacional Kid sem depender da nostalgia alheia.

"Nunca tive apreço por bonecas e contos de fadas. Meus heróis sempre foram o Jaspion e o Jiraiya. Cavaleiros do Zodíaco me prendia na tv como Super-Bonder e hoje o vídeo do "O Cara Tussiu" - da música "Daileon" do Jaspion - virou somente uma boa lembrança de minha infância regada a seriados japoneses que passavam na extinta Tv Manchete.

Fico pensando nesta geração que hoje vê e vive e personagens alienantes. O que eles realmente vão aprender com heróis que não tem graça, tem tudo, são...perfeitos. Nos seriados japoneses, perfeição era relativo.
Além do lado destemido por conta da identidade secreta, aqueles heróis também tinha um lado humano que conseguia ser ridículo, achava graça, era autônomo. As meninas também poderiam ter um pouco de heroína dentro de si sem perder a doçura, basta ver a Sailor Moon ou a Sakura...

...tá travando tudo aqui e vou dar uma lidinha."

[calma, que vai ficar extenso...volto amanhã. ;)!]




Nina [Ursulina} Lofrese, 19 anos: discreta em reuniões de família do namorado [a única que usa garfo], amante de animes e mangás. Enfim, uma novata em cultura e culinária japonesa.

A minha infância foi sempre normalzinha, apesar de eu nunca ter sido uma garota normal, daquelas cheias de paixonites e de sonhos com o ídolo encantado. Nascida em uma família que mistura origens italianas, francesas e espanholas, o Japão sempre esteve distante da minha realidade: as lembranças mais fortes que tenho sobre cultura japonesa foram as missas e reuniões budistas da BSGI, que minha melhor amiga freqüentava. Adorava ir com ela ao templo, por mais que eu seja católica eu respeitava e apreciava Buda sempre como símbolo da paz de espírito.

Mesmo na adolescência e apesar dos amigos mestiços que tinha, não me interessava pelo Japão, exceto pela curiosidade que tive de comer um sushi na Festa das Nações do colégio, o que acabou não se concretizando na época. Meus animes preferidos são Kateikyoushi Hitman Reborn, One Piece, Bleach, Death Note, DN Angel, Kyou Kara Maou!, entre outros. Hoje a influência do meu namorado no meu interesse na cultura japonesa não é mero hipnotismo: aprecio as sakuras, os animes, a rotina maluca de Tokyo e as peculiaridades do Japão de forma atemporal.